Fazer discípulos é uma ordem da grande comissão que o nosso Senhor Jesus Cristo nos deu. O discipulado não é uma atividade de alguns profissionais nem é opção. Um cristão deve ser um discípulo e ao mesmo tempo um discipulador do Senhor. Este foi o plano de Deus quando ele enviou seu Filho para iniciar tal movimento. O plano é simples: uma pequena bola de neve que começa a rolar para baixo da montanha aumenta cada vez mais e se torna uma avalanche à qual ninguém pode resistir e leva tudo que está em seu caminho. Ou podemos comparar com uma fissão nuclear que divide os núcleos atômicos em uma velocidade tremenda.

Junto com James Nyman estou sonhando com um movimento de discipulado. Imaginamos que no Brasil haveria apenas 1.000 discípulos do Senhor responsáveis e com compromisso, que discipulariam apenas uma pessoa por ano de maneira que os discipulandos se tornassem também discipuladores e começassem a discipular uma pessoa por ano. Em dez anos seriam mais de meio milhão de discípulos e discipuladores do Senhor discipulando o segundo meio milhão, ou seja, depois de onze anos haveria mais de um milhão de pessoas envolvidas na grande comissão “fazendo discípulos”. Isso é apenas uma fantasia? Eu acho que não, pois o Senhor iniciou este movimento com os primeiro doze discípulos exatamente com essa intensão.
Este livro conta em formato narrativo como isso aconteceu na Indonésia entre muçulmanos — um povo com uma religião anticristã. O método é simples, bíblico e chave para alcançar pessoas que Deus preparou para ouvir e aceitar a mensagem da salvação. É uma metodologia que se aplica em qualquer cultura. Sertanejos, ribeirinhos, indígenas e qualquer outro grupo étnico ou segmentos, como os mais ricos não alcançados e pessoas em culturas de outros países, podem ser discipulados em poucos anos.
Como igreja, pastores e missionários evangélicos precisamos urgentemente repensar a nossa metodologia e voltar ao início da história bíblica. Nós temos a melhor mensagem, o melhor e único Deus vivo, o poder do Espírito Santo — uma esperança sem par. Por que estamos presos nas nossas paredes e nas nossas ideias de evangelismo? O Senhor não quer membros e congregados de igrejas, quer discípulos dele. Ele não pensou em morrer apenas por nós e mais alguns. Ele morreu na cruz por todos!
Vivemos em uma época na qual podemos completar o número “dos santos”. O mundo está em chamas. As crises e os conflitos, a situação global do meio-ambiente, a decadência e a imoralidade estão gritando por uma resposta, por uma solução. Todos nós sabemos que Jesus é o Caminho.
Leia este livro para avaliar e ver como a ordem de fazer discípulos pode ser simples e eficaz. Sua vida pode mudar, sua igreja pode mudar, sua cidade pode mudar, o país pode mudar e muitos povos podem mudar.

Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé, diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestes brancas, com ramos de palmeira nas mãos. E clamavam com voz forte, dizendo: “Ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação”. Todos os anjos estavam em pé rodeando o trono, os anciãos e os quatro seres viventes, e diante do trono se prostraram sobre o seu rosto, e adoraram a Deus, dizendo: “Amém! O louvor, a glória, a sabedoria, as ações de graças, a honra, o poder e a força sejam ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém!” (Apocalipse 7.9-12).

Beat Roggensinger